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Pavor a palhaço

O medo na infância é natural e faz parte do desenvolvimento da criança. Cada pequeno tem suas fantasias e seus medos que, normalmente, são transitórios. Basta ter a segurança e apoio de um adulto que seja confiável à criança.

Digo isso porque certamente você já notou que a presença de um palhaço às vezes causa reação adversa nas crianças. Ao invés de alegria, ele causa espanto nas crianças, que não consegue traduzir o que o nobre folião tenta transmitir a elas.

O palhaço pode ser interpretado como um “ser estranho” para a criança entre 4 e 6 anos de idade. Para esses pequenos, o palhaço não é uma pessoa e sim uma “coisa” anormal, que tem o rosto todo pintado, roupas espalhafatosas, e atitudes diferentes de tudo que já conheceu.

Por ser tão controverso no imaginário do queridinho da família, o palhaço é uma das figuras que mais amedrontam, assim como o Papai Noel, já que o pequeno pode ligar o palhaço a um bicho-papão, entre outros seres “invasores”.

É importante ressaltar que crianças sentem mais medo porque conhecem menos. Diante de tudo o que é desconhecido e novo, um certo temor aparece. Essa apreensão passa ela começa a conhecer melhor esse tal “ser diferente”.

Como ver um palhaço sem receio? – Contar histórias, não forçar a criança a enfrentar um palhaço ou um Papai Noel são atitudes que contam muito na hora da criança superar esse receio. Se a criança chorar ao fica no colo de um animador infantil, tire a do colo.

Conforme vão conhecendo o que são essas figuras, conseguem identificá-las como figuras humanas. Conseqüentemente, vão perdendo o medo e passarão a dar boas risadas dos personagens.

A criança está começando a encher sua caixinha de experiências, vivenciando a vida e tudo o que é diferente oferece perigo e por isso dá medo. E o adulto entra com a participação de mostrar para a criança que aquela experiência nova não é perigosa e por isso não precisa sentir medo.

São fases – Cada fase tem os seus medos e a criança sempre troca um medo por outro. Até um ano de idade, os pequenos têm medo de perder a mamãe. Quando a mãe sai do alcance da visão da criança esta fica apavorada achando que a mamãe desapareceu para sempre.

Os bebês não têm a chamada “permanência de objeto”, quando sabemos que quando uma pessoa vai ao banheiro ela não desaparece, ela ainda existe. Para os bebês, a pessoa simplesmente desaparece e não existe mais, por isso ficam com medo.

As crianças acima de dois anos têm medo de fatores climáticos ou animais, tem medo do que é concreto e não do abstrato. Tente explicar o que acontece num dia de vento e leve-a para brincar na chuva. Não fale que todo cachorro morde, assim a criança ficará com medo só de olhar para um. Explique que tem cachorros bravos e deixe-a passar a mão num bem mansinho.

Os pais também passam medo aos filhos. A dura realidade dos dias de hoje como violência e seqüestros fazem com que os pais apavorados passem insegurança para os seus filhos que, vivendo nesse ambiente, não conseguem enfrentar os medos que aparecem na sua vida.

Temos que ensinar os filhos a lidar com toda essa realidade intranqüila, mas oferecendo meios para as crianças lidarem com os problemas e medos e não somente apavorá-los.

Os pais devem passar muito amor e segurança para que a criança perceba que seus medos são pura fantasia e não fazem parte da realidade e que podem encará-los. O palhaço está ali para divertir e o Papai Noel para festejar o natal.

Todos os medos são normais e naturais desde que não interfira no dia-a-dia da criança, como alimento, sono e convívio social. Se algo parecido acontece, o melhor é buscar ajuda profissional. 

Dicas

Os pais são os super-heróis das crianças e por isso podem fazer com que qualquer medo da criança seja superado. Não force a criança a curtir a uma festa animada por palhaço. Se ela não curtir, procure outra animação.

Contar histórias antes de dormir, deixar uma luz acesa no quarto e não desvalorizar o medo da criança são atitudes que ajudam a criança.

Não deixe seu filho dormir no seu quarto quando estiver com medo, somente tente explicar que seu medo não te motivo e fique com a criança no próprio quarto.

Bruno Rodrigues

O Banho do bebê

No início, pode ser assustador colocar o seu bebê indefeso dentro de uma banheira de água, mas à medida que se tornar mais confiante em suas habilidades, você vai ver que a hora do banho pode ser divertida para o bebê e os pais. Esta seção inclui instruções para banhos de esponja e procedimentos para banho de banheira. Mas primeiro, falaremos de um ponto muito importante na hora do banho: o cordão umbilical.

O cordão umbilical

A maioria dos bebês chega em casa dos hospitais com um vestígio do cordão umbilical ainda grudado ao umbigo. Até que ele caia, dê banho apenas de esponja no seu bebê. Limpe a área do umbigo duas vezes ao dia com uma esponja de algodão embebida em álcool. Faça isso com cuidado em toda a área do umbigo, certificando-se de atingir a base do toco do cordão. Fique atenta quanto à presença de matéria amarela (um tipo de secreção que pode se desenvolver) e vermelhidão da pele. Estes são sinais de possível infecção: avise o médico pediatra se os sinais persistirem. Mantenha a aba superior da fralda do bebê dobrada para baixo do umbigo para ajudar a manter a área seca. Algumas fraldas são feitas com uma parte recortada para acomodar o cordão.

Quando o cordão cai, geralmente, de 10 a 12 dias depois do nascimento é comum algumas gotas de sangue restarem no umbigo. Nenhuma bandagem, faixa ou fita são necessários. Se o umbigo não secar dentro de poucos dias depois de cair, um granuloma umbilical pode aparecer. Isto é um pequeno pedaço de tecido do umbigo na junção do antigo cordão e da nova pele. O pediatra pode resolver a situação facilmente no primeiro exame de rotina. Se houver muito sangue ou um cheiro desagradável vindo do cordão, consulte o médico para obter instruções sobre quaisquer cuidados especiais necessários.

Banhos de esponja

Para um banho de esponja, você precisa de ambiente quente, sem corrente de ar, uma bacia de água morna e duas toalhas grandes: uma para dar o banho no bebê e outra para envolvê-lo após o banho. Se o bebê chorar quando estiver despido, dê o banho em etapas, removendo somente parte da roupa de cada vez. Entretanto, muitos bebês amam a sensação de estarem totalmente nus e adoram balançar seus braços e pernas livremente. Você não precisa usar sabonete em um recém-nascido. Alguns pais não usam sabonete durante muitos meses. Se você não consegue deixar de usar, use muito pouco porque ele resseca a delicada pele do seu bebê. Use um especialmente formulado para bebês.Os comuns perfumados podem gerar uma reação alérgica. Se você usar sabonete líquido precisa tomar cuidado para que o bebê não escorregue de suas mãos.

Os bebês não precisam tomar banho todos os dias. É claro, você troca a fralda freqüentemente e dois ou três banhos completos por semana são suficientes. Porém, muitos pais dão banho diariamente em seus bebês porque a hora do banho pode ser muito divertida para eles e o bebê. Você deve definir e seguir uma rotina para os banhos, pelo menos até que esteja bem acostumada com o procedimento. Lembre-se: nunca deixe seu bebê sozinho na água por nenhum motivo! Não importa quanta água tenha na banheira nem se você vai voltar rápido. O banho nunca é um local seguro para um bebê sozinho ou para uma criança pequena. Nem mesmo vire as costas! Seu filho requer supervisão constante, segundo a segundo!

Ajudando o seu bebê a parar de chorar

Outra responsabilidade muito importante dos pais é confortar o bebê quando ele chora. O choro é especialmente perturbador para pais novatos, que acham que algo deve estar errado. Porém, é perfeitamente normal os bebês chorarem. O choro proporciona a eles um pouco de exercício e é, afinal, a única maneira de que dispõem para expressar suas necessidades. Nesta seção, você vai ler sobre as causas do choro do seu bebê e algumas maneiras de dar conforto a ele.

As causas do choro de um bebê

A dificuldade de descobrir quais são estas necessidades. Em um recém-nascido o choro pode significar: fome, necessidade de trocar a fralda e necessidade de ser pego no colo e confortado. Os bebês têm um choro exigente característico que geralmente atinge um pico quando eles têm por volta de seis semanas de vida e diminui por volta dos três meses.

Choros diferentes para motivos diferentes. Cada bebê tem uma maneira difetente de expressar suas necessidades. Muitas mães conseguem identificar o motivo do choro de seus bebês. Por exemplo, o choro de fome é ritmado e repetitivo, o choro de dor é alto e agudo e o choro de doença é contínuo, gemido e anasalado. À medida que os bebês crescem, eles descobrem mais motivos para reclamar por meio do choro: ócio, frustração, solidão, medo, super estímulo e, às vezes, o cansaço excessivo que impede o sono. Quando conhecer melhor o seu filho, você aprenderá a interpretar os motivos de seu choro.

Dor, doença e gases. Ocasionalmente, um bebê chora porque está sentindo dor. Uma causa comum para a dor é a ponta de um alfinete de segurança aberto. Atualmente, evita-se este problema com o uso de alfinetes projetados especialmente para fraldas ou utilizando fraldas descartáveis, que dispensam alfinetes. Outra causa da dor é algum fio das roupas do bebê enrolado fortemente ao redor de um dedo do pé ou da mão e que esteja bloqueando a circulação.

Um bebê que chora devido à doença normalmente apresenta, sintomas como febre, diarréia ou um nariz entupido. O bebê pode indicar uma dor de ouvido puxando ou tentando puxar sua orelha. Um bebê também pode chorar porque esta com gases, especialmente se ele não arrotou o suficiente. Geralmente, um bebê saudável tem um choro alto e forte. Se o choro do seu bebê se tornar estranhamente fraco, consulte seu médico imediatamente.

Ciclos de choro. Às vezes, especialmente se você desenvolveu depressão pós-parto, você e seu bebê podem entrar em um ciclo de choro conjunto. Quando o bebê chora, você fica ansiosa e nervosa. Quanto mais o bebê chora, pior você se sente e nada do que você faça parece ajudar a acalmá-lo. O bebê percebe os seus sentimentos. Sua ansiedade deixa o bebê ansioso e desconfortável e ele expressa estes sentimentos chorando ainda mais. Você também se desmancha em lágrimas e nenhum dos dois parece que vai parar de chorar.

Uma maneira de ambos se acalmarem é tomar um banho morno juntos. O contato com a pele e o ambiente líquido morno são calmantes e podem ser tudo o que precisam. Porém, se você passar por esta situação com regularidade, converse com um parente experiente ou com o seu médico.

Confortando um bebê que chora

Você perceberá que algumas das etapas que pode você realizar para ajudar o seu bebê a parar de chorar são as mesmas utilizadas para fazê-lo dormir. Grande parte do procedimento se baseia em afeto, som ritmado e movimento repetitivo e delicado. Você pode combinar estes três grandes confortos ao afagar seu bebê enquanto canta suavemente para ele e se balançam juntos em uma confortável cadeira de balanço.

Isto também acalma e descansa e você provavelmente achará esta uma solução mais razoável do que simplesmente deixar o seu bebê chorar, como alguém pode aconselhá-la a fazer para mostrá-lo quem está no comando. Pegar seu filhinho no colo quando ele chora não vai mimá-lo, seja lá o que você possa ouvir de outras pessoas. Lembre-se também de fazê-lo perceber que chorar não é a única maneira de pedir o seu carinho e amor. Às vezes, pegue o seu bebê no colo e o acaricie quando ele estiver acordado e não estiver chorando.

Quando o seu bebê começar a chorar, primeiro faça as perguntas óbvias: ele precisa ser alimentado ou sua fralda precisa ser trocada? Ele está cansado? Caso nada disso for a causa do choro e se ele não tiver nenhum sintoma de doença, então pode não existir uma solução instantânea. Em vez disso, tente confortá-lo balançando, acariciando e cantando para ele. Você também pode distraí-lo com alguma coisa que ele gosta, como um brinquedo favorito ou um banho. Continue lendo as dicas e procedimentos para o banho.

A seguir, falaremos sobre uma tarefa que é muito mais agradável do que tentar fazer o seu bebê parar de chorar: dar banho nele.

Como fazer o bebe durmir

Você não pode forçar uma criança a dormir e também não pode ensiná-la a dormir. Não se preocupe tanto. Desde que o bebê tenha comido bem, não esteja sentindo dor e não seja interrompido constantemente, ele dormirá o tempo que for necessário. Nesta página, discutiremos o ciclo de sono do seu bebê e o seu papel neste processo.

As necessidades de sono do seu bebê

A necessidade de sono varia muito: um bebê pode precisar de 20 ou 21 horas por dia, já outro, apenas 11 horas. A quantidade real de tempo não é importante, exceto para uma mãe ou pai. Um bebê que dorme pouco pode ser tão forte e saudável quanto um que dorme por um período bem maior. Em média, um recém-nascido tem cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns períodos podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas alguns minutos.

Ajudando o seu bebê a dormir

Você pode conhecer todos estes fatos sobre o sono e pode perceber que os hábitos de sono do seu bebê não são uma indicação das suas habilidades como pais ou da bondade dele. Mesmo assim, você se sente responsável por ajudá-lo a ter a quantidade de sono necessária. Você provavelmente descobrirá que o seu bebê não dorme instantaneamente quando você o coloca no berço. De fato, o período pré-sono, talvez acompanhado por choro, pode durar até 30 min. Deite o seu bebê quando ele estiver saciado e depois de ter arrotado.

Um banho morno e uma massagem com uma loção suave, um período de afago ou um passeio de carrinho ao ar livre podem estimular o sono. Também, o quarto do bebê não precisa ser escurecido, a menos que ele esteja trocando o dia pela noite e você esteja enfrentando problemas para mudar um padrão de sono iniciado no hospital, onde o berçário é claro e tumultuado. Um quarto com temperatura em torno de 21°C é mais confortável para o bebê, que deve ser colocado dentro de um saco de dormir folgado (um cobertor ainda não é necessário), com um pijama confortável ou um macacão.

Barulhos noturnos. Não se preocupe em eliminar todo o barulho da casa porque um bebê se acostuma aos sons cotidianos bem rápido. De fato, geralmente os bebês consideram determinados sons calmantes e dormem mais rapidamente com a presença destes sons. Os sons intra-uterinos aos quais o bebê está acostumado são simulados em vários brinquedos e dispositivos sonoros. Você pode reproduzir sons muito similares usando o seu próprio gravador para registrar os sons de uma máquina de lavar louças ou de lavar roupas. Outros sons que, às vezes, os bebês consideram calmantes são o barulho do aspirador de pó, o ruído neutro produzido por uma estação de rádio fora do ar, o tic-tac de um relógio ou música suave.

Balanço. Um passeio de carrinho é apenas uma maneira de proporcionar um movimento que ajuda o bebê a dormir. Cadeiras de balanço para bebês servem para o mesmo propósito. Você pode balançar o seu bebê, andar pela casa ou dançar no quarto com ele no colo. Você ainda pode embalar o bebê para dormir balançando seu berço com cuidado.

Posição de dormir. A posição de dormir do seu bebê é muito importante. A recomendação mais recente é colocar o recém-nascido de costas, não de bruços nem de lado, como era aconselhado anteriormente. Este conselho pode não se aplicar a recém-nascidos prematuros. Consulte o pediatra do seu filho. Não se preocupe se o bebê está confortável em apenas uma posição no início e com sua cabeça um pouco achatada. Ela recuperará seu formato normal em pouco tempo.

Cueiros. Geralmente, os bebês parecem gostar da sensação de serem suavemente envoltos em cueiros. Para fazer isto, deite o bebê diagonalmente em um pequeno cueiro de algodão. Levante a ponta inferior do cueiro, dobre um de seus lados folgadamente sobre o bebê e depois dobre o outro lado. Uma alternativa é dobrar um lado do cueiro, depois a parte de baixo e depois o outro lado. O seu bebê está confortavelmente envolto em um tipo de envelope que o mantém aquecido e seguro. Quando segurar o bebê, você pode deixar a ponta de cima sobre a cabeça dele, como um capuz, se quiser.

Os bebês também gostam de ficar em espaços pequenos. Tente colocar o seu bebê em um dos cantos do berço, fazendo-o tocar o protetor de berço de um lado e um cobertor enrolado do outro. Colocar sempre o bebê deitado sobre o mesmo cobertorzinho macio, talvez sobre o qual você possa colocar uma ou duas gotas de seu próprio perfume ou colônia, pode ajudar a induzir o sono.

Os pais desejam que seus bebês durmam a noite toda, mas ele provavelmente não conseguirá ter um período de sono de oito horas até estar com alguns meses. Certamente alguém vai aconselhar você a dar cereal na última refeição da noite como forma de induzir um período de sono mais longo. Isto não é recomendado. O pediatra do seu bebê vai indicar quando o seu filho já estará desenvolvido o suficiente para consumir alimentos sólidos.

Prós e contras da chupeta. Uma chupeta pode ajudar a fazer o seu bebê dormir. A La Leche League (Liga a Favor do aleitamento) desencoraja o uso de chupetas alegando que elas podem diminuir a necessidade de sucção de um bebê e tornar sua nutrição menos eficiente. Alguns pais também as desaprovam provavelmente porque acham desagradável ver uma criança, cujas necessidades de sucção já foram superadas há muito tempo, andando pela casa com uma chupeta na boca.

De fato, alguns pais consideram a sucção, uma das necessidades instintivas do bebê, algo difícil de entender. Elas podem sentir que a sucção extra nutricional indica que algo está faltando no desenvolvimento emocional de seu filho e, portanto, eles são pais ruins.

Nada poderia ser mais errado. Os recém-nascidos precisam sugar. Esta é a forma de gratificação mais satisfatória para eles. Os benefícios de uma chupeta são aparentes quando a necessidade de sucção do bebê vai além de sua necessidade de se alimentar. Os bebês podem acordar pouco tempo depois de mamar e indicar o que pode parecer fome tentando colocar suas mãos na boca ou chorando, quando o que eles realmente querem é sugar. Sugar o dedão seria um bom substituto se os bebês pudessem encontrar estas chupetas naturais, de carne e osso, sempre que quisessem. Como um bebezinho raramente consegue colocar o dedo na boca por vontade própria, uma chupeta satisfaz sua necessidade de sugar e elimina as mamadas desnecessárias que atrapalham você e podem interferir na digestão dele.

Outro possível benefício das chupetas foi descoberto em seu uso com bebês prematuros. Aqueles que foram induzidos a aceitar chupetas no hospital desenvolveram os músculos de sucção mais cedo que aqueles que não usaram chupeta assim, os primeiros puderam interromper a alimentação intravenosa e passaram a se alimentar pela boca mais cedo.

Se você der a seu bebê uma chupeta no berço, retire-a quando ele estiver dormindo para evitar que o bebê se torne dependente dela para permanecer dormindo. E jamais amarre-a em uma fita ao redor do pescoço do bebê. Isto pode causar estrangulamento. Depois de seis meses, aproximadamente, a necessidade de sucção extra desaparece. Se você não gosta de chupetas, provavelmente, pode dar um jeito de fazê-las desaparecerem durante esse mesmo período.

A cama familiar: prós e contras

Em alguns países é costume os pais dormirem na mesma cama de seus bebês. Na Ásia e América Central, por exemplo, os conceitos sobre criação de filhos tornam incompreensível para eles que alguém espere que uma criança durma sozinha em uma cama, quanto mais sozinha em um quarto. Esta prática foi reprovada nos Estados Unidos, por assim dizer, lá pelo início do século XX, mas parece que se tornou mais comum nos últimos anos. Uma razão pode ser o interesse cada vez maior no aleitamento materno.

A maneira mais conveniente e simples de amamentar um bebê é deitar-se na cama com ele e dormir juntos quando a mamada terminar. Atualmente, até os médicos que desaprovavam de maneira mais radical pais e bebês dormirem juntos começaram a reavaliar suas convicções e alguns mudaram suas opiniões completamente.

Uma das maiores preocupações dos pais sobre dormir com bebês é eles rolarem sobre as crianças e asfixiá-las ou machucá-las. Isto não é bem assim. Seu bebê certamente acordará e chorará se você machucá-lo.

Psicoterapeutas e médicos se preocupavam com o fato de que a criança pudesse se tornar dependente de dormir com os pais, pudesse se assustar vendo os pais fazendo sexo ou pudesse ser estimulada pelo contato corpóreo íntimo com adultos. Os pais que defendem a cama familiar dizem que as crianças sempre querem suas próprias camas até o período pré-escolar (se não antes) e eles conseguem tirar as crianças sempre que desejam.

Eles garantem sua privacidade sexual fazendo sexo durante os períodos de sono mais profundos do bebê ou simplesmente indo para outro cômodo da casa. E insistem que a intimidade e o toque físicos ao dormir juntos oferecem um sentimento de segurança e conforto à criança, não de mal. Além disso, eles dizem que ambos, pais e bebês, dormem melhor na mesma cama. O bebê nem sempre acorda completamente se não está com fome e pode voltar a dormir com facilidade. E os pais podem se sentir confortáveis e tranqüilos na cama, se não estiverem dormindo, enquanto o bebê está acordado.

A questão da cama familiar é obviamente muito pessoal e os pais devem resolver isto sozinhos. Se eles discordam sobre dormir com os filhos, ou se são privados do sono necessário devido a presença da criança, é bobagem pensarem em adotar a cama familiar.

Alguns pais que não gostam da idéia de dormir com bebês chegam a um acordo de algum tipo. Eles devem colocar seus bebês em suas camas somente nas primeiras (difíceis) semanas ou podem levar o bebê de volta ao berço assim que ele dormir. Mais tarde, eles podem limitar o acesso das crianças às suas camas às manhãs do final de semana ou a uma criança doente ou assustada no meio da noite.

Na próxima seção, veremos outro tópico: como ajudar o seu bebê a parar de chorar.

Pegando o seu bebê no colo e trocando fraldas

Quando você chega em casa do hospital com um bebê recém-nascido, a mais simples das tarefas pode parecer desgastante. Para muitos pais, o simples ato de segurar o bebê no colo é estressante: a aparência deles é tão minúscula e frágil! Você deve saber como trocar uma fralda em teoria, mas a realidade é muito diferente. Mas com apenas algumas orientações simples, você logo, logo estará segurando seu bebê no colo e trocando fraldas como um profissional.

Segurando o seu bebê no colo

Para uma mãe novata que não tem experiência com bebês, o simples fato de pegar e segurar um bebê no colo é um pouco assustador, vesti-lo dá medo e dar banho nele é absolutamente temeroso. Felizmente, como os bebês não se contorcem muito, no início você não precisa se preocupar quanto a ele escapar de seus braços ou de seu alcance sobre o trocador. Não se preocupe com a fragilidade física e emocional do bebê. A psique do seu bebê não será destruída para o resto da vida se você estiver de mau humor, com pressa ou preocupada de vez em quando.

É necessário apoiar a cabeça do seu bebê com uma mão durante cerca de três meses ao pegá-lo no colo e ao mantê-lo contra o seu ombro para que a cabeça dele não se incline para trás quando você se deslocar. Costumava ser comum enrolar os bebês em cueiros e alguns pais gostavam de envolver os braços e pernas de seus bebês desta forma até se acostumarem a pegá-los e transportá-los no colo. Em breve, você realizará tranqüilamente as tarefas que envolvem movimento e manipulação do seu bebê e inconscientemente evitará movimentos súbitos e barulhos altos que assustem ou sobressaltem os bebês.

Trocando fraldas e vestindo o seu bebê

Provavelmente você se sentirá um pouco desajeitada nas primeiras vezes em que trocar uma fralda e vestir seu bebê, mas com um pouco de prática, você o manipulará com facilidade e segurança. Use uma mesa alta de qualquer tipo para que você não tenha dores nas costas. Uma cômoda antiga com uma almofada na parte de cima serve muito bem, mas os modernos trocadores têm alças de segurança embutidas para segurar o seu bebê quando ele já tiver idade suficiente para se contorcer e reagir contra você.

Se você usa fraldas descartáveis no seu bebê, a troca é quase automática: deite o bebê sobre a fralda, dobre a metade da frente da fralda sobre o bebê e prenda-a com as práticas fitas adesivas. Às vezes, estas fitas adesivas rasgam, mas em vez de jogar a fralda no lixo, conserte-a com uma fita adesiva comum. Para evitar que a umidade encharque a roupa externa, use fraldas descartáveis com elásticos nas pernas e vire a parte superior de plástico da fralda para dentro. Uma fralda de tecido pode provocar uma torção em forma de oito na virilha devido à sua espessura dupla e ajuste mais apertado. Prenda com um alfinete a parte de trás da fralda sobre a parte da frente, deslizando um ou dois dedos entre o tecido e a pele do bebê para evitar que o alfinete machuque-o. Use uma almofada para alfinetes ou uma barra de sabonete para prender os alfinetes da fralda. Não use alfinetes de segurança comuns. Mantenha-os fora do alcance do bebê e nunca os coloque na boca. Seja qual for o tipo de fralda utilizada, se o seu bebê for menino coloque uma fralda extra para evitar se “esguichada” ao troca-lo.

Os tipos de fraldas de tecido que você escolhe para o seu bebê refletem seu gosto e inclinações. Alguns pais preferem gastar o tempo extra necessário para passar a ferro roupas de tecido de fibras naturais porque gostam de olhar para um bebê vestido elegantemente, outros optam por roupas de tricô mais simples que precisam de poucos cuidados. Seja qual for o tipo de vestuário que você prefira, procure por roupas que sejam fáceis de vestir e despir em seu bebê: as com poucos (ou nenhum) botões, com golas com aberturas largas o bastante para a passagem da cabeça do bebê e com botões resistentes no gancho que facilitem a troca de fraldas.

Agora que já vimos a parte básica dos cuidados com os recém-nascidos, como a criação do vínculo com o seu pequenino e a troca de fraldas, estamos prontos para passar para as grandes perguntas que os pais se fazem: qual a melhor maneira de fazer o meu bebê dormir? O que posso fazer para o meu bebê parar de chorar? Há livros inteiros dedicados a estas duas perguntas e inúmeros conselhos sobre o assunto.

Na próxima página, veremos com detalhes estes tópicos abordando os padrões e posições de sono do seu bebê, cueiros, barulho e chupetas. Também falaremos sobre os prós e os contras da cama familiar.