A CRIANÇA E A RELIGIÃO

Pr Neumoel Stina
Você acha importante para a criança acreditar que existe Deus? Acha importante também que a criança tenha uma religião? Será que o futuro da criança é moldado pelo que ela começa a acreditar na infância?
O título da palestra de hoje é: “A CRIANÇA E A RELIGIÃO”.
Uma das necessidades básicas da criança é o relacionamento com os outros. Se ela tem tal necessidade satisfeita, provavelmente irá adquirindo uma confiança básica, e isto é o início do “crer”.
Então podemos dizer que na infância se forma a atitude de confiança ou desconfiança perante a vida.
Uma escritora muito famosa disse o seguinte: “As primeiras lições impressas na criança, raras vezes são esquecidas. . . As impressões feitas no coração, no princípio da vida, são vistas em anos posteriores. Podem estar sepultadas, mas raras vezes serão apagadas.” Orientação da Criança, págs. 193 e 194.
Nessas relações interpessoais da infância, os pais ou substitutos, exercem uma influência muito importante. Podemos dizer com certeza que o conceito ou a imagem que a criança tem de Deus, é em grande parte a imagem mental que ela tem de seus pais ou substitutos.
A criança tem a tendência de atribuir a Deus as mesmas características emocionais que percebe nos pais ou nas pessoas com as quais ela mantém um relacionamento significativo.
Isto é: se os pais transmitem carinho, segurança e amizade, a criança tenderá ver a Deus assim. Se, pelo contrário, os pais forem rudes, impacientes, agressivos, ela tenderá sentir que Deus é assim também, mesmo que ela, quando crescer, aprender que Deus é bom, amigo e fiel.
E o que é desagradável é que muitas vezes o que mais, marca ou impressiona os pequeninos são as características mais negativas do comportamento dos adultos, o que vai influenciar no conceito deles a respeito de Deus.
Existem três fatores básicos na formação da estrutura da personalidade de uma criança. Estes três fatores são: amor, disciplina e independência. Qual o tipo de amor que é bom? No contexto de que estamos descrevendo, seria aquele que expressa o seguinte: “Eu o amo meu filho, não pelo que você faz ou deixa de fazer, mas só porque você é você.”
E não é este o amor com o qual Deus nos ama? Em Romanos 5:8 nós lemos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

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